Após as leituras dos textos indicados, de Erikson e Maturana penso que existem muitos pontos em comum. Erikson afirma que a personalidade se desenvolve durante toda a vida e a dimensão desse desenvolvimento está relacionado ao ambiente social ao qual o indivíduo está inserido Para Maturana a formação humana está fundamentada no amor e no conhecer e que construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossa vida e que a qualidade de vida, e o nosso desenvolvimento, depende de nossos atos na construção desse mundo. Essa idéia vem ao encontro da tese de Erikson que cada etapa da vida depende do comportamento anterior.
Erikson defende a tese de que cada etapa da vida são marcadas, por conflitos com características diferentes, enquanto para Maturana a transformação do ser humano está relacionada a sua inclusão com o mundo, da forma como nos comunicamos e demonstramos nossas emoções.
Concordo com o autor quando conclui que o emocionar define a ação e também a transformação. Sendo assim o sucesso ou o fracasso do aluno na escola está relacionado a relação professor aluno.
Na escola onde trabalho, acompanhei vários situações que comprovam essa tese.
sábado, 13 de setembro de 2008
A PESRPECTIVA WEBERIANA DE ESDUCAÇÃO
Olá Pessoal
Na teoria de Weberiana de educação, as formas de dominação são a Dominação legal, onde o quadro administrativo consiste de funcionários nomeados por um senhor e os subordinados são os membros da associação. Quem ordena obedece uma regra, uma lei determinada para aquela atividade profissional.
Esse tipo de dominação está presente em todas as escolas, onde atendemos ideologias impostas pelo estado e pela legislação que temos que respeitar. Esse tipo de dominação se apresenta com bastante clareza na maioria das escolas municipais, onde o diretor, exerce cargo de confiança, uma vez que é indicado pelo senhor, no caso o prefeito. O diretor administra a escola realizando as atividades de acordo com as regras que são estipuladas para o cargo. Exerce um cargo de confiança, logo a proposta de trabalho que propõe a seus subordinados, no caso professores e funcionários deve atender a legislação em conformidade com os interesses do seu senhor.
A dominação tradicional patriarcal onde o homem mais velho da família é que manda. É uma dominação de caráter comunitário. Esse líder é respeitado em virtude de sua dignidade própria, santificada pela tradição. É um estatuto “válido para sempre”(por sabedoria). Fora dos padrões tradicionais, age conforme seu prazer, sua simpatia ou antipatia, e de acordo com seu ponto de vista pessoal, sendo ainda suscetível se deixar influenciar por outras pessoas.
Não tem caráter formal como é o caso da dominação legal.
Esse tipo de dominação é praticado no cotidiano da maioria das famílias, onde a opinião do homem mais velho, embora às vezes, diferente do pensamento da nova geração, é considerada.
Na escola essa forma de dominação se reflete no comportamento dos alunos, na bagagem de aprendizagem que trazem para a escola e compartilham com colegas e professores.
A dominação carismática afetiva à pessoa e a seus dotes sobrenaturais, e as faculdades mágicas, revelações ou heroísmos, poder intelectual ou de oratória. O tipo que manda é o líder e o tipo que obedece é o “apostolo” obedece ao líder exclusivamente por suas qualidades excepcionais e não em virtude de sua dignidade tradicional. Por outro lado quando decaem a sua força heróica ou de fé dos que crêem em suas qualidades de líder, seu domínio de torna caduco.
Um exemplo dessa dominação é a proibição imposta por algumas igrejas a seus fiéis. Esse tipo de dominação invade a escola, pois muitos pais não permitem que seus filhos realizem determinadas atividades, como algumas comemorações porque a igreja que freqüentam não permite.
Na teoria de Weberiana de educação, as formas de dominação são a Dominação legal, onde o quadro administrativo consiste de funcionários nomeados por um senhor e os subordinados são os membros da associação. Quem ordena obedece uma regra, uma lei determinada para aquela atividade profissional.
Esse tipo de dominação está presente em todas as escolas, onde atendemos ideologias impostas pelo estado e pela legislação que temos que respeitar. Esse tipo de dominação se apresenta com bastante clareza na maioria das escolas municipais, onde o diretor, exerce cargo de confiança, uma vez que é indicado pelo senhor, no caso o prefeito. O diretor administra a escola realizando as atividades de acordo com as regras que são estipuladas para o cargo. Exerce um cargo de confiança, logo a proposta de trabalho que propõe a seus subordinados, no caso professores e funcionários deve atender a legislação em conformidade com os interesses do seu senhor.
A dominação tradicional patriarcal onde o homem mais velho da família é que manda. É uma dominação de caráter comunitário. Esse líder é respeitado em virtude de sua dignidade própria, santificada pela tradição. É um estatuto “válido para sempre”(por sabedoria). Fora dos padrões tradicionais, age conforme seu prazer, sua simpatia ou antipatia, e de acordo com seu ponto de vista pessoal, sendo ainda suscetível se deixar influenciar por outras pessoas.
Não tem caráter formal como é o caso da dominação legal.
Esse tipo de dominação é praticado no cotidiano da maioria das famílias, onde a opinião do homem mais velho, embora às vezes, diferente do pensamento da nova geração, é considerada.
Na escola essa forma de dominação se reflete no comportamento dos alunos, na bagagem de aprendizagem que trazem para a escola e compartilham com colegas e professores.
A dominação carismática afetiva à pessoa e a seus dotes sobrenaturais, e as faculdades mágicas, revelações ou heroísmos, poder intelectual ou de oratória. O tipo que manda é o líder e o tipo que obedece é o “apostolo” obedece ao líder exclusivamente por suas qualidades excepcionais e não em virtude de sua dignidade tradicional. Por outro lado quando decaem a sua força heróica ou de fé dos que crêem em suas qualidades de líder, seu domínio de torna caduco.
Um exemplo dessa dominação é a proibição imposta por algumas igrejas a seus fiéis. Esse tipo de dominação invade a escola, pois muitos pais não permitem que seus filhos realizem determinadas atividades, como algumas comemorações porque a igreja que freqüentam não permite.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
A leitura do texto, de Émile Durkheim, me fez refletir e perceber que o homem, sociedade e a educação, caminham juntas, ou seja estão interligadas.
A sociedade passa por transformações e cada etapa de seu desenvolvimento impõe um modelo de educação, ou seja, a escola está a serviço da sociedade. Sendo assim não podemos educar nossos filhos como fomos educados ou como queremos. São as gerações passadas, as idéias e interesses que determinam o modelo de educação de hoje. Os modelos de educação nos são passados de acordo com a cultura e os interesses da classe a que fazemos parte. Precisamos nos apropriarmos dos costumes e ensinamentos que nos são impostos para ser aceito e viver em harmonia nessa sociedade contemporânea.
Acredito que a educação é constante, e busca a qualificação para a vida, porém a motivação e a direção que se dá a essa busca depende, do meio onde o indivíduo está inserido, sua condição social, suas vivências. Na sociedade atual precisamos ensinar a ser curioso, a ir em busca do desconhecido, aceitar desafios, driblar as dificuldades, abrindo caminhos para novas oportunidades.
A educação está condicionada a existência de uma geração de adultos e uma de crianças e jovens, sendo que a ação deve ser exercida pelos adultos e esta educação varia de acordo com as classes sociais e com as regiões, a cidade e o campo, o rico e o pobre. A criança deve ser ensinada de acordo com a função que vai ocupar, ou seja, filho de agricultor deverá seguir a profissão dos pais, a escola determina o futuro de seu aluno.
Os educadores de alguma forma são manipulados, mesmo inconscientes, estão a serviço de grupos da classe dominante, seja a ideologia do Estado, dos livros didáticos, dos meios de comunicação, entre outros. É preciso estar atento para não repetir esta afirmação muito usada por professores: “Faço assim a tanto tempo que já sei que está certo”. A escola precisa conhecer a demanda, precisa saber que crianças quer formar e que estratégias irá desenvolver para que as metas estabelecidas sejam alcançadas.
A sociedade passa por transformações e cada etapa de seu desenvolvimento impõe um modelo de educação, ou seja, a escola está a serviço da sociedade. Sendo assim não podemos educar nossos filhos como fomos educados ou como queremos. São as gerações passadas, as idéias e interesses que determinam o modelo de educação de hoje. Os modelos de educação nos são passados de acordo com a cultura e os interesses da classe a que fazemos parte. Precisamos nos apropriarmos dos costumes e ensinamentos que nos são impostos para ser aceito e viver em harmonia nessa sociedade contemporânea.
Acredito que a educação é constante, e busca a qualificação para a vida, porém a motivação e a direção que se dá a essa busca depende, do meio onde o indivíduo está inserido, sua condição social, suas vivências. Na sociedade atual precisamos ensinar a ser curioso, a ir em busca do desconhecido, aceitar desafios, driblar as dificuldades, abrindo caminhos para novas oportunidades.
A educação está condicionada a existência de uma geração de adultos e uma de crianças e jovens, sendo que a ação deve ser exercida pelos adultos e esta educação varia de acordo com as classes sociais e com as regiões, a cidade e o campo, o rico e o pobre. A criança deve ser ensinada de acordo com a função que vai ocupar, ou seja, filho de agricultor deverá seguir a profissão dos pais, a escola determina o futuro de seu aluno.
Os educadores de alguma forma são manipulados, mesmo inconscientes, estão a serviço de grupos da classe dominante, seja a ideologia do Estado, dos livros didáticos, dos meios de comunicação, entre outros. É preciso estar atento para não repetir esta afirmação muito usada por professores: “Faço assim a tanto tempo que já sei que está certo”. A escola precisa conhecer a demanda, precisa saber que crianças quer formar e que estratégias irá desenvolver para que as metas estabelecidas sejam alcançadas.
sábado, 6 de setembro de 2008
Gestão Democrática do Ensino Público no Contexto Histórico
PÚBLICO.
O Processo de construção da gestão no ensino público teve inicio em 1970, com o fim da ditadura e o inicio de algumas administrações municipais escolhidas pelo voto direto, chamadas progressistas de esquerda que começaram a oferecer condições para que se implantassem gestões democráticas em escolas sob sua juridição.
Em 1982 realizou-se as primeiras eleições para governadores, onde em importantes Estados da Federação foram eleitos governos com programa de governo democrático. Neste contexto sociopolítico que se ampliou as experiências e práticas de planejamento de gestão da escola pública para alguns estados da federação e que inspiraram os movimentos sociais para reivindicar a gestão democrática da educação na Constituinte. Seis anos, depois de longos conflitos, discussões e fórum, esta reivindicação torna-se um princípio constitucional. Por pressão de vários interesses, lideranças conservadoras, como o CENTRÃO, a escola privada ficou de fora.
A proposta de uma Educação Participativa da LDB sofreu muitas resistências e de outro lado, na contrapartida deputados progressistas se mobilizavam na busca de caminhos que regimentassem os direitos até o momento conquistados.
Após vários substitutivos, a LDB - Lei 9394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) foi aprovada em 20-12-96 e sancionada pelo presidente da república. Gestão da escola pública do ensino e aponta em seu Artigo 14 a participação da comunidade escolar e local em Conselhos Escolares e participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.
A lei existe, cabe a sociedade pressionar e fiscalizar para que seja colocada em prática.
O Processo de construção da gestão no ensino público teve inicio em 1970, com o fim da ditadura e o inicio de algumas administrações municipais escolhidas pelo voto direto, chamadas progressistas de esquerda que começaram a oferecer condições para que se implantassem gestões democráticas em escolas sob sua juridição.
Em 1982 realizou-se as primeiras eleições para governadores, onde em importantes Estados da Federação foram eleitos governos com programa de governo democrático. Neste contexto sociopolítico que se ampliou as experiências e práticas de planejamento de gestão da escola pública para alguns estados da federação e que inspiraram os movimentos sociais para reivindicar a gestão democrática da educação na Constituinte. Seis anos, depois de longos conflitos, discussões e fórum, esta reivindicação torna-se um princípio constitucional. Por pressão de vários interesses, lideranças conservadoras, como o CENTRÃO, a escola privada ficou de fora.
A proposta de uma Educação Participativa da LDB sofreu muitas resistências e de outro lado, na contrapartida deputados progressistas se mobilizavam na busca de caminhos que regimentassem os direitos até o momento conquistados.
Após vários substitutivos, a LDB - Lei 9394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) foi aprovada em 20-12-96 e sancionada pelo presidente da república. Gestão da escola pública do ensino e aponta em seu Artigo 14 a participação da comunidade escolar e local em Conselhos Escolares e participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.
A lei existe, cabe a sociedade pressionar e fiscalizar para que seja colocada em prática.
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