sábado, 19 de setembro de 2009

ESCRITA X LIBERDADE

A aquisição da escrita contribui para a transformação das estruturas mentais libertando o indivíduo possuidor dessa habilidade para usar suas faculdades mentais em exercícios de operações mais abstratas, superiores.
Ong, num influente estudo que apresenta a tese da escrita enquanto tecnologia (e portanto artificial, em oposição ao natural), Ong (op. cit.) mantém que

Como outras criações artificiais e de fato mais do que qualquer outra, a escrita é absolutamente valiosa e aliás essencial para a realização do potencial interior humano mais completo. As tecnologias não são meros auxiliares externos, mas também transformações in¬ternas do nosso ser ciente (consciousness), e o são muito mais ainda quando elas afetam a palavra. A escrita aumenta a condição de ser ciente. (1982: 82).

Nossa sociedade valoriza justamente aquilo que é postulado como característico do pensamento transformado pela escrita, denominando de "mito do letramento", uma ideologia que vem se reproduzindo nos últimos trezentos anos, e que confere ao letramento uma enorme gama de efeitos positivos, desejáveis, não só no âmbito da cognição, como já foi apontado, mas também no âmbito do social.
O domínio da leitura e da escrita permitem ao indivíduo integrar-se na vida moderna, ascensão e mobilidade social, o dsenvolvimento econômico com aumanto da produtividade e distribuição de riqueza. Por tudo isso é inadimissível :

É muito grave que [...] haja número tão elevado de crianças sem escola no Mundo — garantia de uma taxa acumulada de adultos ignorantes no futuro. É como se assistíssemos, neste final de século, a uma degradação do Homo Sapiens — nós e a nossa civi¬lização (O Globo, 4/3/1990);
O analfabeto compreende mal o que ouve e respon¬de de maneira bastante imperfeita às mensagens assim recebidas. O analfabeto precisa até de aten¬ção mais aplicada ao que vê. (O Globo, 27/10/1989).

LÍNGUA DE SINAIS

A aula presencial de Língua de Sinais foi interessante e ao mesmo tempo surpreendente. Uma experiência nova que proporcionou várias inquietações e reflexões. No inicio da aula, o primeiro desafio, prestar atenção nos sinais apresentados pela professora e ouvir a interprete. No decorrer da aula refleti sobre os vários fatores que contribuem para a dificuldade de comunicação entre as pessoas que usam linguagem diferente.
Acredito que aprender a se comunicar por sinais seja um grande desafio devido a variedade de sinais e ao fato dos sinais variarem de um lugar para outro, pois pensava que a convenção erra universal. O fato de cada pessoa ter um sinal próprio também me chamou bastante atenção.
Na escola comentei com colegas sobre a aula de sinais e o que me chamou atenção foi o interesse do grupo pelo assunto. Uma colega tem conhecimento da língua de sinais e trabalha com seus alunos de pré-escola.
Estou curiosa e apreensiva sobre as atividade desta interdisciplina pelo fato de ser a distância. Durante a aula tive muita dificuldade para fazer os sinais com a professora e também muita dor nas mãos e dedos. Agora é aguardar as atividades.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MODALIDADE EJA DE ENSINO

A Educação para jovens e adultos, hoje chamada EJA é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas. Ela representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea.
Apesar da oferta desta modalidade de ensino ser oferecida à todos que a ela buscarem, a permanência destes alunos na escola vai depender da proposta pedagógica da escola que deve levar em consideração a exigências da escola EJA que é adequar os conteúdos às necessidades e realidades dos educandos e da qualificação dos docentes no sentido de promoverem ensino significativo para o aluno.

CAMINHOS DO PLANEJAMENTO

As reflexões proporcionada pela disciplina Didática e Planejamento, me reportaram a época de estudante do Curso de Formação para o Magistério quando a professora de Didática orientava a seguir um roteiro meramente burocrático na elaboração nos planos de aula. No período de estágio o que era avaliado eram se as regras estabelecidas, como escolha dos verbos pra os objetivos, gerais, específicos, a listagem dos conteúdos, procedimentos, recursos e avaliação, estavam claras, sem considerar o aluno, suas necessidades e interesses.
Entendo que o planejamento é imprescindível para decidir que tipo de sociedade e de homem queremos formar e que tipo de ação educacional é necessária para isso. Para isso é necessário pensar o planejamento de ensino considerando: o contexto em que meu aluno está inserido; suas necessidades e interesses; quais são meus objetivos; que caminhos vou percorrer associados aos conteúdos para alcançar meus objetivos e como meus alunos estão reagindo a minha proposta de trabalho.
A prática pedagógica deve ser avaliada constantemente, analisando os resultados das ações realizadas, mantendo o que está dando certo e repensando, revendo as ações cujos resultados não estão de acordo com o esperado, buscando novas estratégias para alcançar os objetivos estabelecidos


As reflexões proporcionada pela disciplina Didática e Planejamento, me reportaram a época de estudante do Curso de Formação para o Magistério quando a professora de Didática orientava a seguir um roteiro meramente burocrático na elaboração nos planos de aula. No período de estágio o que era avaliado eram se as regras estabelecidas, como escolha dos verbos pra os objetivos, gerais, específicos, a listagem dos conteúdos, procedimentos, recursos e avaliação, estavam claras, sem considerar o aluno, suas necessidades e interesses.
Entendo que o planejamento é imprescindível para decidir que tipo de sociedade e de homem queremos formar e que tipo de ação educacional é necessária para isso. Para isso é necessário pensar o planejamento de ensino considerando: o contexto em que meu aluno está inserido; suas necessidades e interesses; quais são meus objetivos; que caminhos vou percorrer associados aos conteúdos para alcançar meus objetivos e como meus alunos estão reagindo a minha proposta de trabalho.
A prática pedagógica deve ser avaliada constantemente, analisando os resultados das ações realizadas, mantendo o que está dando certo e repensando, revendo as ações cujos resultados não estão de acordo com o esperado, buscando novas estratégias para alcançar os objetivos estabelecidos