Refletindo sobre o que aprendi durante o semestre, através das leituras das postagens, reconheço que foi um semestre com muitas atividades práticas pois todas as interdisciplinas das didáticas foram estudadas neste período. Foi um semestre bastante difícil porque as atividades em sua maioria eram práticas e eu trabalhava em setor, porém de muitas aprendizagens. Dentre as aprendizagens destaco como a mais significativa as desenvolvidas , na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, onde percebi que avancei no modo como penso a educação e a sociedade.
O texto de Maurice Tardif, proporcionou uma reflexão sobre “O trabalho docente, a pedagogia e o ensino” trazendo aspectos que estão presentes nas interações humanas, tecnologias e dilemas que nos permitem analisar o trabalho em todas as atividades, enfatizando a diferença do trabalho docente.
Maurice Tardif aborda questões do cotidiano da sala de aula descrevendo o que os professores comprometidos com a educação fazem realmente, apresentando conceitos e comparações que comprovam que o trabalho do professor é diferente dos demais. Essa reflexão foi importante pois me alertou da importância de me atualizar sempre como também da importância do nosso trabalho para a transformação da sociedade.
Nas palavras de Durkheim “ A sociedade passa por transformações e cada etapa de seu desenvolvimento impõe um modelo de educação, ou seja, a escola está a serviço da sociedade. Sendo assim não podemos educar nossos filhos como fomos educados ou como queremos. São as gerações passadas, as idéias e interesses que determinam o modelo de educação de hoje”. ”.
A referida interdisciplina me levou ao melhor entendimento da educação como sendo um fato social e da importância da socialização dos indivíduos, na formação da consciência social humana
Hoje sou mais crítica, analiso os interesses que envolvem o ensino principalmente a definição de educação, como sendo uma constante busca pela perfeição. O sistema educativo brasileiro, do ponto de vista da organizacional e quantitativo, evoluiu muito nestas últimas décadas, porém quem pensa a educação continua não sendo quem está na sala de aula mas sim quem defende interesses da classe dominante.
domingo, 3 de outubro de 2010
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