quarta-feira, 20 de maio de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Estudando a História da educação especial se percebe que houveram muitos avanços. Há bem pouco tempo os familiares de crianças com algum tipo de deficiência, ao invés de buscar ajuda para o desenvolvimento dessas crianças o escondiam por vergonha. Cientistas passaram a se interessar pelo assunto e hoje se sabe que pessoas com necessidades especiais se desenvolvem, embora de forma mais lenta. E os pais passaram a acreditar na potencialidade de seus filhos e passaram a buscar recursos para o seu desenvolvimento. Com o aumento de pessoas que buscaram esse atendimento para seus filhos as despesas aumentaram. Para baixar os custos o governo criou a educação especial para as referidas crianças, mas devido a falta de critérios para encaminhar os alunos para essas escolas, muitos alunos passaram a freqüentar essas escolas causando um sério prejuízo financeiro e moral, uma vez que crianças que apresentavam alguma dificuldade de aprendizagem passaram a ser rotuladas de deficientes.
Na tentativa de amenizar os problemas criados com a educação especial foi criado uma legislação que garante o ingresso e qualidade do ensino de crianças portadoras de necessidades especiais, na rede regular de ensino. As pessoas envolvidas na elaboração dessa legislação apresentaram um profundo conhecimento sobre o assunto, detalhando tudo o que seria necessário para o bom atendimentos desses estudantes. Só que como sabemos a lei não é cumprida e os recursos previstos no orçamento é de 1%, o que comprova uma realidade de pouca inclusão e muita economia. As escolas da rede estadual não recebem nenhum recurso destinado a educação desses alunos, não capacita os professores, não dispões de atendimento especializado. As escolas recebem os alunos em respeito a lei mas pouco podem fazer por essas crianças.
A Itália é apontada como exemplo de bom atendimento a alunos com necessidades especiais ,com profissionais especializados em todas as escolas. Já no Brasil o exemplo positivo que temos é o trabalho desenvolvido de forma experimental, por graduandos, na rede Municipal de Porto Alegre, o que comprova que também não há investimento por parte dos governantes e sim pessoas interessadas em desenvolver projetos para beneficiar a sociedade

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